Eletromagnetismo - História


Hans Christian Öersted, nascido na Dinamarca, realizou a experiência que representa um marco no estudo da eletricidade e do magnetismo: ele percebeu que a corrente elétrica está associada a um campo magnético. Pouco tempo depois, o inglês Michael Faraday e o norte-americano Joseph Henry constataram que a variação de um campo magnético está associada a uma corrente elétrica.
Associadas a essas duas descobertas, surgiram outras importantes experiências, desenvolvidas por diferentes cientistas, e que deram origem às leis do eletromagnetismo:

A Lei de Ampère
Logo após a descoberta de Öersted, o físico francês André-Marie Ampère formalizou a relação entre corrente elétrica e campo magnético por meio de uma lei que ficou associada ao seu nome. Essa lei diz que cargas elétricas em movimento estão associadas a campos magnéticos ao seu redor e relaciona quantitativamente correntes elétricas e campos magnéticos em determinada região do espaço.

Em alguns casos, essa lei permite o cálculo da intensidade do vetor campo magnético de maneira mais simplificada. Graças a essa lei, podemos determinar a intensidade do vetor campo magnético num ponto P à distância r de um condutor retilíneo.

Uma observação importante em relação a essa lei é que, com a formulação utilizada, não é calculado o campo magnético total associado à corrente, mas, sim, uma parcela desse campo. Em dois casos apenas essa parcela coincide com o campo total: no caso de um fio retilíneo e do solenóide.

A Lei de Biot-Savart
Essa lei, que recebeu o nome dos físicos franceses Jean-Baptiste Biot e Félix Savart, considera que a intensidade do vetor campo magnético total pode ser calculada somando-se as contribuições dos campos magnéticos associados a vários trechos de um fio que apresente corrente elétrica.

Lei de Gauss
Esses campos têm suas origens relacionadas às cargas em movimento. Em relação às linhas de campo magnéticas, a Lei de Gauss afirma que não existe lugar para as linhas de campo magnético nascerem ou morrerem. Ou seja, o campo magnético só pode ser representado por linhas fechadas, para as quais não existe início ou fim, embora, na prática, utilizemos a idéia de que essas linhas nascem no pólo norte e morrem no pólo sul.

Próxima